A FSP revelou a FSP2000-A0AGPBI, uma fonte com 2.000 W de capacidade na última quinta-feira (23). O modelo chama a atenção não só pela potência, mas também pelas suas especificações. Voltada para sistemas de mineração de Bitcoin, o componente conta com uma série de proteções contra falhas elétricas. Por enquanto, a empresa não anunciou o preço e nem a data em que o produto chega às lojas.

Com certificação 80 Plus Platinum, a fonte FSP2000-A0AGPBI traz um design de circuito PFC (Power Factor Correction) exclusivo, com a promessa de suportar altas cargas.

Modelo da FSP traz design semelhante a fonte comum (Foto: Divulgação/FSP)

Minerar Bitcoin está cada vez mais difícil. Isso porque a blockchain se ajusta para aumentar a dificuldade de conseguir a moeda, conforme o aumento da demanda. Por isso, é muito difícil minerar com um computador comum. É necessário utilizar máquinas específicas, geralmente com várias placas de vídeo ligadas em conjunto, para entregar um poder computacional suficiente para extrair a criptomoeda.

Pensando nisso, a FSP lançou uma fonte com 2.000 W. Para garantir a proteção dos componentes contra oscilações de energia, o modelo conta com proteção contra curto-circuito sobre as saídas e tensão. O produto também possui uma tolerância maior para altas temperaturas, característica importante para ligar vários componentes que necessitam de alta carga ao mesmo tempo.

Ao todo, a fonte é capaz de aceitar até 16 placas de vídeo PCI-e ligadas simultaneamente. Todos os conectores são de 6+2 pinos. O modelo trabalha com a tensão de 90V a 264V. Além disso, os componentes também são reforçados para trabalhar com altas cargas. De acordo com a fabricante, o aparelho está de acordo com os p

... adrões de segurança adotado pela maioria dos países.

FSP lança fonte de computador com 2.000 W para mineração de Bitcoin (Foto: Divulgação/FISL)

Minerar Bitcoin: alto consumo de energia

Minerar Bitcoin não é barato. Além do investimento alto em hardware específico, o custo da energia também é um dos entraves. Uma pesquisa divulgada na semana passada mostrou o crescimento da demanda por eletricidade das máquinas ligadas ao blockchain da criptomoeda.

De acordo com o estudo, minerar Bitcoin já consome mais eletricidade do que 159 países juntos. Nos últimos 30 dias, quando o preço da moeda bateu recorde, houve um aumento de 30% na demanda por energia. Se mantiver esta taxa de crescimento, em 2020 minerar bitcoin pode gastar mais eletricidade do que todos os países do mundo.

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