Marvel's Guardians of the Galaxy: The Telltale Series é a primeira grande parceria entre a Telltale e a Marvel. Os sócios aproveitaram o lançamento do novo filme do grupo de heróis para ter mais destaque no mundo dos games. Chegando na metade da história, agora é possível ter uma noção do que realmente se trata o jogo e para onde ele está indo. Jogamos o terceiro episódio do game e contamos para vocês nossas impressões.

Em Guardians of the Galaxy: The Telltale Series, você controla os Guardiões da Galáxia, com foco no terráqueo Peter Quill. Após um confronto com o vilão Thanos, os heróis encontram a Forja do Infinito, um artefato que traz visões do passado dos personagens e, aparentemente, pode trazer pessoas mortas de volta à vida.

A sombra de Thanos continua presente no terceiro episódio de Guardians of the Galaxy: The Telltale Series (Foto: Divulgação/Telltale Games)

Menos ação e mais conversa

Um dos pontos que parecia pouco equilibrado nos capítulos anteriores era o quanto ele tinha de ação em comparação aos momentos de diálogo. Apesar de os Guardiões da Galáxia conseguirem fazer parte de grandes cenas de ação, muita de sua graça está na interação entre os personagens. Isso fica bem claro neste terceiro episódio, que tem menos momentos de ação e parece muito mais focado nas conversas.

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O terceiro episódio de Guardians of the Galaxy: The Telltale Series tem um foco bem maior nos diálogos (Foto: Divulgação/Telltale Games)

Alguns jogadores poderiam reclamar disso, mas esse foco na história acaba por camuflar algumas falhas presentes nos títulos da Telltale - como a sua engine, que ainda está longe de ser ideal e não consegue entregar momentos de ação realmente emocionantes. Por se prender mais aos diálogos, o episódio acaba sendo mais divertido devido ao senso de humor típico dos heróis.

Uma viagem pelas suas memórias

Desde o início de More Than a Feeling, você passa pelas memórias de alguns personagens, como Peter Quill e Gamora. É interessante saber um pouco mais sobre eles, principalmente por termos mais cenas na Terra. Essas viagens, possíveis somente pelo uso da Forja do Infinito, acabam por levar o grupo até mais uma (possível) nova integrante dos Guardiões: Mantis.

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Presente nos quadrinhos da Marvel e recentemente uma das estrelas de Guardiões da Galáxia Volume 2, a personagem tem como poder a chance de ler mentes e ter acesso aos sentimentos de outras pessoas. Isso gera alguns momentos engraçados durante o capítulo e consegue avançar consideravelmente a trama do jogo como um todo, dando a direção que faltava nos capítulos anteriores.

Graças à Mantis, é possível saber qual será o caminho tomado pelos Guardiões e ter uma ideia bem clara do que está por vir.

Guardians of the Galaxy: The Telltale Series parece encontrar o caminho da sua história no terceiro episódio (Foto: Divulgação/Telltale Games)

Mais do que as falhas

O terceiro episódio de Marvel's Guardians of the Galaxy: The Telltale Series é o melhor do game até o momento pelo simples fato de dar uma razão maior para tudo o que foi feito até agora. É possível encontrar algumas falhas - como as respostas que deveriam afetar mais a história e seus personagens, mas que no final acabam não fazendo muita diferença. Mesmo assim, o roteiro e os heróis são apresentados de uma maneira tão divertida que isso acaba sendo deixado de lado e você acaba apenas "aproveitando a viagem".

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