A Rare foi uma das desenvolvedoras mais prolíficas da década de 1990. Em sua lendária parceria com a Nintendo, a empresa criou alguns dos maiores clássicos do gênero plataforma, como Donkey Kong Country e Banjo-Kazooie.

Ainda assim, um de seus maiores sucessos veio do improvável ramo dos jogos de luta. Graças a seus combos insanos, gráficos cheios de detalhes e grande elenco, Killer Instinct brilhou em 1994 e é lembrado até hoje, especialmente por ainda receber bastante atenção no Xbox One.

A Nintendo gosta de desafiar as expectativas de seus fãs, e foi exatamente isso que a gigante de Quioto fez ao colocar seus maiores mascotes para se digladiar em arenas de pura pancadaria.

Desafiando qualquer preconceito, Smash Bros. logo provou ser uma das franquias mais profundas e ricas em recursos do ramo, o que a levou a ganhar notoriedade e ser abraçada no torneio EVO. A versão Melee, de 2001, é celebrada graças ao excelente controle do GameCube.

Não é possível falar em grandes jogos de luta sem citar o trabalho da SNK, sinônimo de qualidade e dezenas de clássicos do gênero. The King of Fighters é sua série mais famosa, e recebeu diversas sagas e títulos excelentes.

A versão 98 foi uma das mais populares nos fliperamas brasileiros. Balanceamento caprichado entre os personagens, golpes especiais impressionantes e o melhor e maior elenco já vistos até então tornaram o jogo imortal.

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Jogos de luta são o melhor contexto dos videogames para criar crossovers inusitados. Neste departamento, poucas séries foram tão marcantes e bem sucedidas quanto o encontro entre os maiores heróis da editora Marvel com a desenvolvedora Capcom.

Seus embates envolviam desde Mega Man, Magneto e Wolverine até Homem-Aranha, Ciclope e Chun-Li, mas foram os viciantes combos e estratégias de equipe que ajudaram o jogo a agradar em cheio quando foi lançado em 2000.

A maioria dos jogos de luta se concentram em combates de mãos nuas, obrigando os oponentes a desferir apenas socos e chutes. Lançada em 2002, a sequência de Soul Calibur provou que lutas de espadas também funcionavam muito bem no gênero.

As versões para consoles de mesa foram um show à parte, já que cada sistema teve um herói exclusivo: no PlayStation 2 era possível jogar com Heihachi Mishima de Tekken; no GameCube com Link de Legend of Zelda; e no Xbox com Spawn, da editora Image.

O primeiro título da série Samurai Shodown foi muito bem recebido pela crítica e jogadores, mas sua sequência conseguiu se sair ainda melhor quando chegou ao Neo Geo e fliperamas em 1994.

Com rolamentos frontais e para trás, pequenos saltos para evitar ataques rasteiros, e parries, bloqueios no momento exato que abriam a guarda do rival, o jogo rapidamente se provou como um dos títulos mais táticos e imersivos da época.

Apesar de todos os problemas encontrados pela SEGA para conseguir vender seus consoles após a chegada do PlayStation, fãs de luta sabem que os sistemas da empresa sempre entregaram o melhor hardware para jogos do gênero.

O SEGA Saturn era perfeito para ports de games 2D vindos do arcade, mas também provou dominar os polígonos e gameplay tridimensionais no aclamado Virtua Fighter 2, que chegou em 1995 com direito a combates extremamente técnicos e desafiadores.

A franquia Tekken é uma das mais populares dos videogames, e recentemente mostrou que segue relevante com o incrível Tekken 7, lançado para PlayStation 4, Xbox One e PC. A série tem ótima reputação, e o derivado Tag Tournament é um dos mais divertidos spin-offs já feitos.

Ao reunir o maior elenco da série, com heróis vindos de todos os jogos anteriores, Tag Tournament 2 impressionou nos fliperamas japoneses em 2011, mas ficou ainda melhor em sua versão definitiva para Wii U, que continha até fantasias temáticas de personagens da Nintendo.

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