Os controles são a principal forma de interação com os videogames. Do Atari 2600 ao Nintendo Switch, cada console no mercado recebeu diversos joysticks e periféricos. A maioria marcou época por sua qualidade, mas outros decepcionaram com seus botões ruins, falta de precisão e pouca ergonomia. Relembre os piores controladores já lançados:
Power Glove
Lançado em 1989 pela Mattel, o controle para NES ganhou notoriedade não apenas por seu pioneirismo ao tentar apresentar controles de movimento, mas também por sua aparição no filme The Wizard e especialmente por sua falta de precisão.
Apenas dois jogos, Super Glove Ball e Bad Street Brawler, foram desenvolvidos tendo o joystick em mente. Para curtir os demais títulos da biblioteca do console era necessário inserir códigos na luva, mas ela respondia muito mal na maioria dos casos.
Saturn 3D Control Pad
Embora o SEGA Saturn tenha encontrado dificuldades para enfrentar os demais consoles da geração, o sistema se notabilizou por seus excelentes ports de jogos de luta. Este gigantesco joystick tentou aproveitar esse fato para dispor seus botões em estilo arcade, mas a ideia não funcionou como deveria.
Seu tamanho exagerado o deixou desconfortável demais, e a falta de divulgação tornou o acessório pouco conhecido pelo mundo. Curiosamente, o joystick chegou às prateleiras um mês antes do lançamento do Nintendo 64, o tornando o primeiro controlador entre as grandes companhias a contar com um direcional analógico.
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Konami LaserScope
Como evidenciado pela Power Glove, o NES recebeu uma boa dose de controles inusitados e altamente experimentais. A Konami fez sua parte em 1990, quando botou nas prateleiras japonesas o Gun Sight para Famicom.
Chamado de LaserScope no ocidente, o controle precisava ser encaixado na cabeça do jogador, tal qual um headset. Compatível com todos os jogos que fazem uso do NES Zapper, o LaserScope causa disparos sempre que algum ruído é emitido perto de seu microfone, que frequentemente confunde qualquer ruído com o som de vozes humanas.
GameCube da Madcatz
O controle de GameCube é tido por muitos jogadores como um dos melhores e mais confortáveis joysticks já feitos, com botões perfeitamente precisos e macios. É uma pena, então, que suas versões terceirizadas lançadas pela Madcatz tenham estragado o ótimo modelo original.
Graças aos seus componentes baratos, não era raro encontrar alavancas analógicas mais frágeis, que estragavam rapidamente. Após alguns dias de uso, até os botões principais perdiam contato e paravam de responder como deveriam.
Phillips CD-I-400
A versão mais conhecida do Phillips CD-I já não trazia um bom controle quando foi lançada em 1991, mas o que era ruim ficou ainda pior no modelo CD-I-400, que trocou o joystick mais tradicional por uma espécie de controle remoto.
Além de quebrarem facilmente, seus botões eram de difícil acesso e não havia um modo correto e confortável de segurar o dispositivo. Esta versão representa a pior forma de jogar um console naturalmente estranho e desprovido de grandes games.
Atari Jaguar
A última empreitada da Atari na corrida dos consoles foi o Jaguar. Lançado em 1993, o aparelho polemizou ao alegar ser o primeiro sistema 64 bits do mercado, número que não condizia com sua performance na prática.
Para piorar, o joystick do console era muito grande e desconfortável. Seus três botões principais de ação possuíam um formato estranho, mas seu calcanhar de aquiles era o teclado numérico espaçoso demais na parte inferior do corpo.
PlayStation Move
O Nintendo Wii promoveu uma verdadeira revolução no mundo dos videogames, e os controles de movimento viraram febre. Disposta a embarcar na onda, a Sony copiou a ideia com o PlayStation Move, seu próprio joystick do gênero.
Embora sua detecção de movimentos fosse bem precisa, poucos jogos tiraram proveito de seus recursos. A obrigatoriedade de comprar uma câmera externa piorava muito o valor do pacote, e a grande bola colorida no topo do controle se limitou a ser um apêndice fútil. Ao menos o controle está recebendo uma segunda chance com o PlayStation VR.
Atari 5200
Se o Atari 2600 conquistou o mundo e estabeleceu diversos paradigmas que os videogames seguem até hoje, a versão 5200 não teve a mesma sorte. Lançada em 1982, a máquina enfrentou concorrência no mercado saturado, e seu joystick não vingou.
Sua alavanca de controle era mais sensível que a do modelo anterior, mas as novas possibilidades de movimento vieram ao custo de um manete mais frágil. Os desconfortáveis botões do teclado numérico mais pareciam saídos de uma máquina de cartão de crédito.
SEGA Activator
Nem todos os joysticks desta lista possuem botões. Entre as muitas inovações e invenções que surgiram na geração 16 bits, poucas foram tão diferentes quanto o controle sensorial do Mega Drive. Lançado em 1993, o produto assustou imediatamente por seu preço elevado.
Por meio de sinais infravermelhos, o controle octogonal detectava a posição do corpo do jogador e convertia seus movimentos em comandos tradicionais. A resposta era lenta e imprecisa, o que tornava a experiência frustrante e cansativa.
Nokia N-Gage
Como bônus na lista, o portátil N-Gage pode até não ser um joystick, mas ficou marcado pelos seus péssimos controles desde que chegou às prateleiras em 2003. Para piorar, a semelhança de seus botões com o layout pouco amigável dos celulares “tijolão” da época afastou os jogadores.
A proximidade entre as teclas era tolerável nos jogos despretensiosos que a companhia colocava em seus fones na época, como Snake, mas eram desastrosos na biblioteca do aparelho. Em cada partida o jogador apertava algo errado por acidente.
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