Depois de Asus, Qualcomm e Intel, e outras, é a vez da Huawei demonstrar uma placa de desenvolvimento capaz de competir com o Raspberry Pi. Equipada com hardware de ponta e suporte do Google para uso do Android, a HiKey 960 é muito superior ao Raspberry Pi 3, mas cobra por isso: as configurações poderosas fazem com que a placa custe sete vezes mais do que o concorrente famoso. O suporte pleno ao Android, algo inviável no Raspberry, também é uma vantagem decisiva em favor da novata da Huawei.
A HiKey 960 é construída em torno do processador Kirin 960, desenvolvido pela própria Huawei e utilizado no smartphone Mate 9, top de linha da marca sul-coreana. A CPU oferece oito núcleos e atinge 2.4 GHz (para comparação, o Raspberry Pi usa quatro núcleos de uma arquitetura mais simples e que rodam a 1.2 GHz). Além disso, a placa dispõe de 3 GB de RAM DDR4, muito superior ao 1 GB de DDR2 disponível no Pi 3.
Mas talvez o grande destaque do conjunto esteja na GPU. O processador da Huawei é equipado com uma Mali G71, capaz de renderizar vídeo a 4K e com acesso à API Vulkan, usada para games. Em relação a vídeo em Ultra HD, a reprodução estará limitada ao Full HD por conta da porta HDMI 1.4 usada na placa (para 4K, é necessário uma interface HDMI 2.0).
Além dessa porta, a HiKey tem USB, USB-C, entrada M.2 para SSDs, 32 GB de espaço para dados, leitor de microSD, Wi-Fi e Bluetooth. Para quem desejar usar a placa como controladora e em projetos diversos, há 40 pinos GPIO
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Apesar do hardware muito superior ao do Raspberry Pi ser uma grande vantagem, a HiKey 960 fica severamente desfavorecida numa comparação de preços: o preço do Raspberry Pi 3 é de US$ 35 (R$ 110 em conversão direta), enquanto que a HiKey chega ao mercado em maio por US$ 239 (R$ 760).
O hardware mais vigoroso da placa da Huawei, aliado ao preço salgado, deve acabar fazendo com que a placa tenha um público diferente do Raspberry. A HiKey 960 poderá ser facilmente usada como desktop com Android, algo difícil de ser reproduzido na placa rival em virtude de limitações de hardware, no que tange a uma experiência de uso completa em termos de desktop, e de software: sem drivers específicos, o uso do Android no Raspberry Pi ainda é recheado de restrições e bugs.
Via PC World, Tech Republic
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