O Carmageddon, Postal e Bully são alguns dos jogos que foram proibidos no Brasil e tiveram a venda suspensa em todo o país. Os motivos giram em torno de suposta violência em contato com jovens, vício exagerado e outras polêmicas que chegaram às esferas da justiça, que decidiu pela suspensão. Em poucos casos, o banimento não existe mais. Mas, em outros, o bloqueio permanece até hoje. Conheça ou relembre os principais:
Bully ganha versão no Android e iOS
Carmageddon – PC – 1997 – Stainless Games
O Carmageddon é um dos exemplos mais famosos de jogo para PC banido do Brasil. Na década de 90, a versão clássica da série criou polêmica ao colocar os jogadores no comando de um motorista que deveria atropelar pedestres para somar pontos.
Sabemos que o objetivo do game não é apenas esse, mas sim a violência e “combate” sobre rodas em geral. Porém, o jogo pareceu de extremo mau gosto e a justiça o proibiu. Um detalhe interessante é que as sequências e novas versões, incluindo Carmageddon: Reincarnation, que saiu em 2015, são vendidos normalmente por aqui.
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Doom – PC – 1993 – id Software
Doom, o clássico jogo de tiro em primeira pessoa, considerado um dos “avôs” do gênero, foi banido do Brasil durante algum tempo. Na época em que foi lançado, nos anos 90, o game chamou a atenção por ser extremamente violento e realista.
Ainda que os gráficos hoje em dia não sejam tão avançados aos nossos olhos, para sua época o jogo era um dos mais reais, com monstros realmente assustadores, com explosões para todo lado, a cada nova saraivada de tiros. A proibição não durou muito, e hoje ele é comercializado legalmente por aqui, em todas as versões.
Bully – PS2 – 2006 – Rockstar
O game da Rockstar, Bully, foi uma das proibições mais curiosas em território brasileiro. O game coloca o jogador no papel de uma criança que vai para uma escola nova e sofre com “bully”, ou seja, o assédio de novos colegas e valentões que adoram criar problema com novatos ou pessoas mais jovens.
O grande público, porém, entendeu a mensagem do jogo errada e achou que ele promovia bully entre crianças e adolescentes, quando, na verdade, era uma história sobre superar esse problema. Sua comercialização foi suspensa pouco tempo após o lançamento original, no PS2, em 2006, e só recentemente voltou a ser liberado.
EverQuest – PC – 1999 – Sony Online
EverQuest é outro jogo que se enquadra no quesito de “proibição esquisita”. O título é um MMORPG de fantasi
O motivo? O jogo foi considerado "impróprio para o consumo, na medida em que é nocivo à saúde dos consumidores”, segundo a justiça brasileira. Ainda foi alegado, na época, que o game leva os jogadores a discussões morais impróprias para o consumo.
Counter-Strike – PC – 1999 – Valve
Febre nos esportes eletrônicos, Counter-Strike foi outro que passou por suspensão em 2008, na mesma época que EverQuest. Curiosamente, ele também foi lançado em 1999 e foi exclusivo do PC durante muito tempo.
A justificativa para remover Counter-Strike das lojas brasileiras foi a violência extrema dos conflitos e o fato de jogadores terem a liberdade de escolher “lados” no conflito, como terroristas, reproduzindo uma guerra entre bandidos e CTs.
Grand Theft Auto: Episodes From Liberty City – PC, Xbox 360, PS3 – 2009 – Rockstar Games
A expansão de GTA 4, Grand Theft Auto: Episodes From Liberty City foi proibida não apenas no Brasil, mas também no mundo todo. O motivo é um dos mais curiosos: o uso indevido de uma música brasileira dentro do capítulo “The Ballad of Gay Tony”.
A faixa de funk “Bota o dedinho pro Alto” podia ser ouvida em alguns os clubes de Liberty City durante a aventura. Ela foi composta por Hamilton Lourenço para seu filho, o cantor “MC Miltinho”, que na época era menor de idade. Em teoria, a Rockstar teria utilizado a música sem autorização dos donos. Até hoje essa expansão permanece suspensa por aqui.
Postal 2 – PC – 2003 – Running With Scissors Inc.
Postal, uma das séries mais violentas já lançadas nos games, teve seu segundo jogo banido não só no Brasil, como em outros 12 países do mundo todo. O game tem cenas de gosto duvidoso, que brincam com doenças, religiões e outros casos que atingem minorias.
Ainda assim, a série fez certo sucesso e tem até fãs, afinal, já rendeu adaptações para o cinema e mercado de vídeo, DVD e Blu-Ray. A proibição de Postal 2 segue valendo, mas não para a versão original, Postal.
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