O Crypt888 é um arquivo malicioso que se enquadra na categoria de ransomware, ou seja, ele criptografa todo o conteúdo do HD da vítima e cobra um “resgate” para a devolução de dados. Após atingir usuários na Itália e República Tcheca, o Crypt888 chega ao Brasil e agora busca por novas vítimas.
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O vírus foi descoberto em junho de 2016 por pesquisadores da Avast!, conhecida empresa de antivírus. De lá pra cá, o ransomware já foi visto em pelo menos três línguas. Sua aparição mais recente foi em português e apresentava instruções de pagamento em bitcoins, uma forma de dinheiro virtual e não rastreável.
Uma faceta peculiar deste vírus é que boa parte de seu código é o mesmo. Uma das poucas alterações foi o papel de parede que é instalado no computador da vítima e que traz as instruções para o pagamento do resgate. Todas as outras partes do código, como o algoritmo de criptografia, a chave de criptografia, nomes de arquivos e demais partes do código permanecem as mesmas. Estas informações estão em um script chamado “Autolt”.
No total, os pesquisadores da Avast já descobriram cinco versões deste malware. A primeira delas foi em 22 de junho de 2016 e parecia ser apenas uma versão de testes. O vírus mudava o papel de parede do usuário para uma imagem do Guy Fawkes, símbolo do grupo hacktivista Anonymous e nele tinha uma mensagem que acusava a vítima de ter roubado uma certa quantia em bitcoins, mas não trazia nenhuma informação sobre como o pagamento do resgate deveria ser feito.
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Em 08 de Julho, uma nova versão foi encontrada, com modificações no papel de parede. A história do roubo havia sumido, porém ainda não existia informações sobre contas bancárias ou bitcoins. Até que em 29 de julho foi encontrada a versão italiana do vírus.
O papel de parede agora estava com uma mensagem em italiano e com erros ortográficos – o que sugere uma tradução automática. Sendo assim, os criadores do vírus não são italianos. O código do arquivo foi ofuscado, mas permanecia essencialmente o mesmo. Mesmo assim, ainda não havia nenhuma informação de como o pagamento poderia ser efetuado. Dessa maneira, as vítimas italianas estavam com seus arquivos criptografados mas sem saber como fazer o resgate.
Em 21 de setembro, a versão tcheca é descoberta. Apesar do código ser o mesmo das versões anteriores, a mensagem mudou bastante. Nela, os criadores do vírus tentam enganar as vítimas afirmando que eles são, na verdade, o ransomware Petya – que ainda não tem um método válido para descriptografia.
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