O Rumblr, suposto aplicativo para marcar brigas entre desconhecidos, é uma farsa. Com lançamento marcado para esta quarta-feira (9), o app polêmico – e supostamente disponível para dispositivos com iOS (iPhone e iPad) – não passa de uma ação viral criada pelo desenvolvedor Jack Kim e o executivo de marketing Matt Henderson para divulgar a empresa de consultoria de marketing von Hughes.
Com muitas semelhanças com o Tinder, o "app fake" funcionaria da seguinte forma: ao aparecer a foto de alguém, seria necessário deslizar para a direita se tiver interesse de lutar e esquerda caso não queira brigar. Também seria possível conseguir uma fight, a versão match do aplicativo, com pessoas próximas da sua localidade no recurso “Rumblr Explore”.
O Rumblr começou a chamar atenção com uma publicação do site VentureBeat sobre o app na sexta-feira (4). Diversos portais também ajudaram a viralizar o aplicativo, como New York Daily News, The Independent, The Daily Mail, Vice, Metro e The Daily Mirror. Além disso, pequenas emissoras de TV nos Estados Unidos também entrevistaram os cofundadores.
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Os criadores do Rumblr também espalharam o boato de que o app recebeu financiamento de investidores importantes dos Estados Unidos — outro dado que não foi confirmado por nenhum fundo de startup. Eles também divulgaram a possibilidade de entrar em uma lista de espera pelo app.
Rumblr é falso?
O viral tomou grandes proporções com o anúncio da contagem regressiva para o lançamento do app. “Devido à forte demanda, Rumblr será lançado como uma aplicação web beta em app.getrumblr.com às 17:00 hoje, 11/9/15”, dizia um tuíte na conta @rumblrapp.
Apesar dos fundadores afirmarem que o app foi rejeitado pela Apple (e que estava aguardando aprovação), não foram encontradas nenhuma evidência que confirmasse a existência do aplicativo de luta para iOS: o site não tinha conteúdo e as redes sociais replicavam notícias a todo momento. As imagens divulgadas eram apenas um protótipo, sem intenção de serem verdadeiras.
De acordo com o site Business Insider, uma fonte que conhece um dos fundadores do app alegou que o criador está espantado com o fato das pessoas terem acreditado na “brincadeira”.
Ainda nesta quarta-feira (9), o mistério acabou. A empresa publicou um artigo no Medium sobre a experiência de marketing cujo projeto pode ser repetido com outros produtos, por exemplo.
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