O Moto Z Play é a versão mais barata do top de linha Moto Z que chegou ao Brasil no dia 14 com uma proposta de adição de funcionalidades por meio de capa, os Modo Snaps. O aparelho custa R$ 1 mil a menos que o “irmão maior”, o Moto Z, e traz ficha técnica que atrai pela promessa de desempenho, com 3 GB de memória RAM e 32 GB de armazenamento interno. O destaque fica por conta da bateria, com duração nominal de 45 horas com uma carga.
Testamos o Moto Z Play, o celular com bateria que dura 50 horas
A câmera principal também não deve deixar a desejar, com 16 megapixels e abertura de f/2.0, além de autofoco a laser e flash de LED duplo. O celular chegou com vários preços, que vão de R$ 2.199 com uma capinha colorida inclusa, até R$ 3.999 na versão que acompanha capa de bateria e o módulo de câmera com zoom de 10 vezes, ou o projetor. Confira a seguir pontos positivos e negativos do aparelho.
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Pontos positivos
1. Design bonito
O smartphone segue a mesma linha de design vista nos Moto Z e Moto Z Force, mas substitui a traseira metálica por vidro. Ainda assim, consegue uma aparência bonita e elegante, sem abrir mão de material de construção com relativa alta qualidade. A parte de trás tem também linhas horizontais, detalhes característicos da linha.
Testamos o Moto Z Play na IFA 2016; confira nossas impressões no vídeo.
Ele não é leve, mas, com 165 g, não chega a ser incômodo de carregar. O mesmo vale para suas dimensões. Com tela de 5,5 polegadas, ele é maior que aparelhos como o iPhone 6S, mas, a impressão que fica é que, apesar do grande calombo da câmera, o visual tende a agradar aos potenciais compradores.
2. Bateria de longa duração
Um dos principais atrativos do Moto Z Play é a bateria, e não é por menos. Com 3.510 mAh de capacidade, ela deve ser suficiente para fornecer energia por um dia completo sem precisar recarregar, já que a tela tem tecnologia Super Amoled e não tem resolução tão alta, além de o chip interno ser de consumo moderado.
3. Bom desempenho
Embora não seja um top de linha, o Moto Z Play tem ficha técnica suficientemente poderosa para suprir a necessidade da média dos usuários brasileiros. O chip é um Snapdragon 625, o mesmo usado no Asus
O veredito só pode ser dado após um review completo, mas a performance do aparelho agradou no hands-on.
Pontos negativos
1. Câmera frontal perde para concorrência
A câmera frontal do Moto Z Play não tende a entregar resultados ruins. No entanto, com resolução de 5 megapixels e abertura de f/2.2, fica bem atrás de alguns de seus concorrentes que investem mais fortemente nesse componente. São os casos do Xperia M5, com sensor frontal de 13 megapixels, e dos Xperia XA e Xperia XA Ultra, com câmeras de selfie de 8 e 16 megapixels, todos fabricados pela Sony.
2. Módulos são caros
Os módulos da Motorola, conhecidos como Moto Snaps, são úteis para adicionar funcionalidade sem ter que trocar de celular, mas ainda estão longe de oferecer preços populares. A capa de bateria, que adiciona 20% de energia no modo de economia, custa R$ 399; o módulo de alto-falante da JBL é vendido por R$ 698,99; e os itens mais avançados Insta-Share Projector e Hasselblad True Zoom saem por R$ 1.499 cada.
No caso do módulo da Hasselblad, o valor cobrado pode ser suficiente para comprar uma câmera digital simples com zoom digital de 10 vezes, e que não comprometa a bateria do seu celular. Os preços caem quando comprados junto com o aparelho, mas ficam pouco atrativos se o usuário decidir adquiri-los mais tarde separadamente.
3. Traseira em vidro traz risco de acidente
O vidro empregado na parte traseira do Moto Z Play agrada pelo visual, mas pode trazer prejuízo para os mais desastrados. Enquanto rivais como o Galaxy A7 2016 são feitos todo de metal, o novo intermediário da Motorola/Lenovo corre mais riscos de sofrer danos sérios após uma queda. O material empregado no modelo, vale lembrar, não é à prova de impactos como no Moto Z Force.
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