A defasagem do hardware de computadores antigos pode dificultar o uso de aplicativos mais novos. Uma forma interessante de ressuscitar essas máquinas "mais velhas" — e com sistemas operacionais menos poderosos — é escolher um software desenvolvido para funcionar em PCs com esse perfil. Na lista a seguir, conheça sete opções baseadas em "Linux Leve" que oferecem bom suporte a máquinas mais antigas e ressuscite aquele seu velho PC com Windows XP ou Windows Vista, por exemplo. Você vai saber detalhes sobre Linux Lite, Lubuntu, TinyCore, Endless OS, CloudReady Chromium OS, Slitaz e Puppy Linux.
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1. Linux Lite
O Linux Lite está na versão 3.0 e é baseado no Ubuntu. É uma distro Linux típica, com interface Xfce. Os requerimentos mínimos para usar em um computador antigo são:
- Processador de 700 MHz;
- 512 MB de RAM;
- Monitor com 1024 x 768 pixels;
É possível rodar a partir de um pendrive ou DVD sem instalação no computador.
Um ponto positivo dessa distribuição é o fato de vir com poucos aplicativos. Apenas softwares realmente necessários são incluídos no pacote, algo que contribui para ter um sistema mais leve na primeira instalação. O processo de instalação da distro é simples e, uma vez aplicada ao computador, não exige novos apps e se esforça para manter o usuário longe do Terminal do Linux.
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2. Lubuntu
O Lubuntu têm a letra “L” para sinalizar a vocação da distro do Ubuntu como "Leve", ideal para computadores com processadores menos potentes e quantidade menor de memória RAM.
Para usá-la, os requerimentos mínimos do computador são:
- Pentium II ou Celeron;
- 128 MB de RAM;
- 2 GB de espaço em disco;
Há dois pontos fortes: é um produto oficial da Canonical — o que significa suporte — e vem com apps.
O Lubuntu é uma versão oficial do Ubuntu, e tem acesso a atualizações, suporte para updates de segurança, drivers, codecs e repositórios mantidos pela Canonical. É importante para quem pretende instalar o Linux na máquina de forma definitiva, já que a garantia de suporte tende a eliminar eventuais falhas de segurança e corrigir bugs. Em termos de usabilidade, roda a partir de uma interface gráfica conhecida como LXQt, mais simples que o Unity, ideal para não pesar no seu computador.
3. TinyCore
O TinyCore têm, apenas, 15 MB de tamanho. O preço a se pagar por um sistema tão pequeno é a ausência, quase que absoluta, de apps: o sistema operacional vem apenas com um editor de texto simples, no estilo Bloco de Notas do Windows, e o Terminal. Há também a edição Core, com apenas 10 MB, mas sem interface gráfica: trata-se, basicamente, de um tipo de DOS.
O perfil econômico do TinyCore chama bastante a atenção, e essa distribuição é mais indicada para usuários mais avançados, capazes de baixar e instalar aplicativos a partir de linhas de comando, além de compilar código no Terminal.
Usado em computadores de todos os tamanhos, o TinyCore é popular em PCs em uma placa, como o Raspberry Pi e suas diversas versões. A configuração mínima exigida é um processador i486DX, de 1989.
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4. Endless OS
O Endless OS é um sistema Linux nacional com interface gráfica caprichada e, se colocar como opção ao Chrome OS do Google, terá acesso a aplicativos e ferramentas próprias do sistema de forma offline, algo inviável no Chrome OS. O Endless OS têm um volume impressionante de ferramentas educacionais e de entretenimento, usados também offline.
Outro ponto a favor do Endless OS é a interface gráfica bem trabalhada e a abordagem amigável, que busca tornar o sistema plenamente utilizável por iniciantes no Linux, afastando o usuário do acesso constante ao Terminal. O Endless OS está entre as melhores escolhas de Linux da atualidade. O grande defeito do Endless é não ser tão leve quanto os seus concorrentes já citados acima neste texto.
5. CloudReady Chromium OS
O Chromium OS é a versão livre do Chrome OS, usado pelo Google com exclusividade em seus Chromebooks. O sistema é bem leve, funciona ligado aos serviços como Google Drive, Google Docs e Chrome Store e tem interface totalmente desenvolvida a partir das guias do navegador Chrome.
O defeito do Chromium OS é o fato de que grande parte de seus aplicativos e recursos funcionam apenas na nuvem, exigindo conexão constante com a Internet para funcionarem corretamente.
É possível rodar o Chromium OS de forma offline, mas isso significa abrir mão dessas funções, algo que pode representar uma limitação intransponível para quem tem um computador muito antigo e sem placa de rede, por exemplo. Se a conectividade não é problema, torna-se um sistema excelente: há vários aplicativos disponíveis na loja do Chrome e seu uso é extremamente amigável. Não há processo de atualização, o Terminal é basicamente inexistente e tudo pode ser controlado em poucos cliques.
6. Puppy Linux
Puppy Linux tem uma história de 15 anos entre sistemas operacionais dedicados a rodar em computadores com hardware menos impressionante. Similar ao Linux Lite em termos de apps, essa distribuição possui elementos do LibreOffice, navegador de Internet, VLC e mais alguns aplicativos.
O Puppy Linux têm edições construídas em torno do Ubuntu e do Slackware, garantindo ambientes gráficos diferentes que atendem a perfis de uso e gostos de vários tipos de usuários.
O grande problema do Puppy é o ritmo lento de lançamentos e atualizações. Uma grande vantagem é a possibilidade de rodar a partir da memória RAM, sem instalar: você pode carregar o sistema a partir de um pendrive e ejetar o USB sem problemas, o Puppy estará todo carregado na memória RAM.
Dependendo da versão, o Puppy pode ter imagem iso de 250 a 300 MB e tem requerimentos mínimos baixos. Um aspecto que pode desmotivar os usuários é a interface gráfica pouco atraente.
7. Slitaz
O Slitaz é uma distribuição extremamente leve e funcional. Na sua edição mais robusta, requer apenas 256 MB de memória RAM para operar plenamente em qualquer computador. Nos pacotes mais econômicos, é possível fazer o Slitaz rodar com apenas 20 MB de RAM, tornando a distro compatível com computadores de mais de 20 anos de idade — reciclando uma máquina que você jogaria fora.
O sistema tem interface gráfica baseada no gerenciador OpenBox e roda em notebooks e PCs normalmente. Dispõe de uma versão compatível com processadores ARM, que o torna elegível para o Raspberry Pi e similares. O defeito do Slitaz é que trata-se de uma distro Linux menos amigável.
Um dos recursos mais interessantes é o painel de controle TazPanel, que dá acesso a uma grande quantidade de regulagens do sistema e do computador. Com organização em abas, a ferramenta é poderosa e, embora não tenha interface tão atraente, faz inveja a distros mais famosas e pesadas.
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