O Netflix, enfim, se posicionou sobre uso de senhas compartilhadas. Em nota ao site Business Insider, a empresa informou que seus usuários são livres para fazer o que quiserem com suas senhas na plataforma, inclusive compartilhá-las com outras pessoas à vontade.
Alguém usando sua conta? Encerre a sessão do Netflix em todos os aparelhos
A polêmica é o resultado de uma resolução da Suprema Corte dos Estados Unidos, emitida no início de julho, que determinou que dividir senhas seria um crime federal pois viola uma regra do CFAA que proíbe a atividade. Compartilhas senhas poderia ser considerado um tipo específico de hacking.
O compartilhamento de senhas é uma forma que usuários encontraram para que mais de uma pessoas possa ter acesso ao serviço de streaming. Em nota enviada ao BI, o Netflix confirmou que não vai agir contra os usuários que fizerem isso. “Desde que não vendam suas senhas, os membros estsão livres para fazer o que eles quiserem com elas”, afirmou em comunicado.
Dividir a conta de Netflix com namorado(a) é errado? Comente no Fórum do TechTudo.
O Netflix não tocou no assunto, porém vale lembrar que é preciso respeitar o limite de telas dos assinantes, que é definido de acordo com o plano contratado. Os termos de uso do site estabelecem, entretanto, em sua seção 7-a (help.netflix.com/legal/termsofuse que “o controle do titular da conta é exercido por meio da senha do titular, portanto, para manter controle exclusivo sobre a conta, o titular não deverá revelar sua senha a ninguém” — contas com dependentes permitem criar logins e senhas específicas para todos os membros da família, por exemplo.
Entenda a polêmica
O problema com a lei americana surgiu em resposta a um caso em que o ex-funcionário de uma empresa contratou antigos colegas de trabalho para acessar dados confidenciais usando suas próprias credenciais. Ou seja, pagou para ter acesso às senhas das pes
O CFAA (“Computer Fraund and Abuse Act”) é um conjunto de leis americanas que rege atividades referentes a abuso e fraude em computadores. O texto foi promulgado em 1986, uma época em que os sistemas de informática e a própria Internet eram usados de forma diferente à atual, e não previam atividades como a desempenhada pelo Netflix e outros serviços de acesso remoto.
Via Business Insider
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