A Intel anunciou que não tem planos de lançar novos processadores Atom, criados para atender aparelhos móveis mais compactos, como celulares, tablets e até alguns notebooks e laptops 2 em 1. Com a decisão, as novas linhas SoFIA, Broxton e Chrerry Trail, que eram vistas como apostas da fabricante para ganhar espaço no mercado dominado pela Qualcomm, chegam ao fim, algumas antes mesmo de chegarem ao consumidor.
Nova linha de processadores da Intel terá Core i7 com inéditos 10 núcleos
A notícia faz parte da mudança de foco da companhia, manifestada na forma de novas estratégias. A respeito dos Atom, a Intel explicou que “está acelerando a sua transformação de uma companhia de PCs para uma que impulsiona a nuvem e bilhões de dispositivos smart”.
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Para o consumidor, o fim dos processadores Atom não deve causar grandes mudanças. No caso dos celulares e tablets, os chips da Intel nunca se estabeleceram como preferência. Em relação a notebooks e híbridos, a novidade pode garantir mais espaço para chips da AMD, além de tornar mais interessantes os componentes Core M (m3, m5 e m7) da própria Intel, hoje usados em um seguimento mais exigente.
No Brasil, fabricantes como a Positivo costumam usar os processadores Atom em seus produtos. Nesses casos, as opções podem ser o uso de unidades de baixo custo da AMD, ou processadores da própria Intel, como Celeron, Pentium, além dos Core M.
Core M
Esses componentes são uma chave para entender a decisão de aposentar os Atom. Os processadores são superiores aos Atom porque oferecem tecnologias mais recentes e estão sendo aplicados por vários fabricantes em uma ampla linha de computadores, que vai desde máquinas híbridas compactas até os novos MacBooks.
Os Core M, entretanto, representam custos mais elevados do que o que era possível nos Atom. Para atender essas necessidades, a Intel continuará ofertando as diversas variações dos processadores Pentium e Celeron, que, assim como a linha mais cara, oferecem a vantagem de contar com o mesmo perfil tecnológico das arquiteturas mais importantes da Intel, privilégio que os Atom nunca tiveram.
Via PCWorld
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