O NES, primeiro console de mesa da Nintendo, comemorou 30 anos de vida no dia 18 de outubro. Para celebrar a brilhante vida do aparelho que mudou a indústria dos jogos, o TechTudo preparou uma lista com 10 curiosidades imperdíveis sobre o clássico videogame da gigante japonesa.
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Entre acessórios úteis e curiosos, aparições em filmes famosos, detalhes das fases iniciais de desenvolvimento e até mesmo alguns ‘parentes’ lançados no Brasil, o Nintendinho, como é conhecido no Brasil, tem muita história para contar nas suas três décadas de vida. Confira:
Limitação de lançamentos
Na tentativa de proteger o console de games de péssima qualidade, a Nintendo estipulou uma quantidade anual máxima de jogos a serem lançados por outras empresas para o aparelho. Isso limitava o NES a receber apenas cinco títulos de ‘third parties’ por ano.
Depois de alguns anos e muitas reclamações das empresas, a gigante japonesa finalmente relaxou suas políticas, e permitiu a chegada de mais games ao aparelho, que o ajudaram a se tornar um dos videogames mais importantes de todos os tempos.
Botões de borracha
Nos primeiros protótipos do Famicon, versão japonesa do console, os controles tinham os botões A e B feitos de borracha. O material supostamente deveria tornar o manuseio mais agradável.
Depois de testes, foi constatado que os botões de borracha insistiam em emperrar no controle, já que ficavam presos na parte de plástico. Ao tentar soltá-los, eles terminavam danificados.
Leitor de discos
O Famicon Disk System foi uma tentativa frustrada de expandir as capacidades do console da Nintendo adicionando um leitor de discos. Além de mais baratos, os discos também têm mais armazenamento, e permitiriam jogos maiores e mais complexos.
O projeto infelizmente fracassou, já que a tecnologia era pouco desenvolvida e gerava muitos problemas na hora da execução. Uma versão do Disk System também havia sido planejada para o NES, mas terminou abortada.
Funcionamento da Zapper
A popular pistola do NES sempre intrigou os jogadores, já que parecia muito moderna para sua época. Na prática, o funcionamento da Zapper é bem básico. Ao atirar, toda a tela se torna preta, e então exibe um pequeno quadro branco, onde o alvo está, por uma fração de segundo.
Quando o sensor posicionado na ponta do cano da arma ‘enxerga’ esse quadrado, o alvo será acertado no game. De outra forma, o jogador errará o tiro, e deverá mirar com mais cautela.
As cores do Nintendinho
Lançado oficialmente no Japão com uma chamativa combinação de branco e vermelho, o console teve um bom motivo para chegar com esse visual. Essas eram as cores favoritas do então presidente da empresa, Hiroshi Yamaushi, que inclusive costumava usar com cachecol com as mesmas tonalidades.
Outro fato curioso é que essas eram as cores de plástico mais barato na época. Isso ajudou a empresa a gastar menos com a fabricação do aparelho, e faturar ainda mais com seu sucesso.
Controle especial
Comovida com o pedido de uma mãe que gostaria de ver sua filha deficiente física jogando o NES, a Nintendo resolveu desenvolver um controle especial que permitia que pessoas sem o movimento das mãos conseguissem operar o videogame.
Batizado de Hands-Free, o controle é preso ao tronco do jogador, que pode mover o direcional com o queixo e usar os comandos A e B por um pequeno cano, soprando ou puxando ar por ele.
Microfone no controle
Na primeira versão do Nintendinho, lançada no Japão, os controles podiam ser presos à lateral do console, criando um visual curioso. O primeiro controle é uma versão bem tradicional, enquanto o segundo possui um pequeno microfone, usado em alguns games.
Controle dos Caça-Fantasmas
No filme GhostBusters 2 (Os Caça-Fantasmas 2 no Brasil), é possível ver uma versão modificada do controle arcade NES Advantage em ação. No filme, joystick é usado para controlar a Estátua da Liberdade, que aterroriza as ruas da cidade de Nova Iorque.
Versão ‘genérica’ no Brasil
Apesar de ter aparecido por aqui, o Nintendinho também fez sucesso no Brasil com o nome de Dynavision. O console lançado pela Dynacom nada mais era do que um clone do aparelho da Nintendo, inclusive usando os mesmos cartuchos. Vendido em grandes lojas de varejo e com diversas versões lançadas, o console ‘genérico’ teve relativo sucesso.
Criação dos cartuchos
Preocupada com problemas de degradação dos conectores, a Nintendo resolveu criar um novo tipo de Chip para o NES, na esperança de fazê-los durar por muito tempo sem oxidação e outros problemas. Para testar os cartuchos, a empresa designou funcionários para inserir e remover as fitas centenas de vezes no console.
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