A Twitch TV é uma plataforma de transmissão de vídeos ao vivo voltada principalmente para o universo dos videogames. O serviço está disponível para PC (web) e em aplicativos com download grátis para Android e iPhone (iOS). A Twitch estabelece diretrizes da comunidade que buscam proteger os próprios streamers e espectadores contra conteúdos com nudez, violência, comportamento tóxico e discursos de ódio. No Brasil, alguns streamers populares já foram punidos por contrariar essas regras. Relembre, a seguir, cinco brasileiros que levaram ban na plataforma de streaming.

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YoDa e Rakin

Dois dos streamers mais populares do Brasil, Felipe “YoDa Noronha e Rafael “Rakin” foram suspensos da Twitch por sete dias após usarem a palavra “mongoloide” enquanto jogavam com seus amigos durante uma de suas transmissões. O ban aconteceu em 17 de abril de 2020.

No Twitter, YoDa pediu desculpas “do fundo de seu coração” caso tenha ofendido algum de seus espectadores e demonstrou sentimento de frustração com o ocorrido. Felipe Noronha também disse que a "galera lá fora [Twitch US] ainda não enxerga que a realidade do Brasil é outra, mas que não desistiria". A Twitch tem rígidas diretrizes de comunidade que proíbe streamers de utilizarem palavras ofensivas durante as transmissões.

YoDa carrega número superlativos em suas redes sociais. No Twitter, o streamer acumula mais de 915 mil seguidores, enquanto no Instagram são mais de 561 mil seguidores. No YouTube, seus vídeos já foram visualizados mais de 168 milhões de vezes e seu canal tem mais de 1 milhão de inscritos. Na Twitch, Felipe Noronha tem o canal de League of Legends (LoL) mais visualizado em língua portuguesa e o sexto mais visto no mundo, de acordo com o site Twitch Metrics.

Jukes

Flávio “Jukes” Fernandes foi banido da Twitch após usar termo racista em transmissão realizada em 25 de março de 2020. Durante uma partida de League of Legends, Jukes trocou a palavra “cleaver” por “nigger”, enquanto afirmava que aplicava zero de dano e que só conseguira causar danos aos adversários se adquirisse o item Black Cleaver. O termo em inglês “nigger” é pejorativo e considerado um insulto racial.

Na época, em contato com o TechTudo, a equipe de Jukes afirmou que o streamer sempre teve o hábito de trocar palavras e nome dos campeões do LoL aleatoriamente durante as transmissões e que a troca, desta vez, foi infeliz. A equipe afirmou que lamentava o episódio, que entendia o peso que essa palavra tem e o dano que pode ter causado nas pessoas.

ziGueira

O ex-pro player e streamer Léo “ziGueira” Duarte foi banido em dezembro de 2019 por discurso de ódio e por expor o perfil do Instagram de um terceiro durante uma transmissão. O período de suspensão estabelecido pela Twitch foi de 30 dias.

No dia 12 de dezembro, durante uma partida de Rainbow Six: Siege, ziGueira e seu clã enfrentaram uma dupla de hackers e, em momento de estresse, ele proferiu ofensas aos trapaceiros. Além disso, um dos seus companheiros de clã descobriu o perfil do hacker no Instagram e Léo Duarte acabou expondo a conta na live.

Em pronunciamento publicado no YouTube, o ex-jogador profissional de R6 revelou que pediu desculpas aos hackers depois de eles mandarem um e-mail solicitando a retirada do vídeo com o momento da exposição da conta. Na época, ziGueira considerou a suspensão justa, embora longa.

ziGueira é um dos principais nomes de Rainbow Six: Siege. Em sua trajetória no cenário competitivo, o ex-jogador teve passagens pela paiN

... Gaming, Black Dragons, BRK, MOPA e Team Liquid. Léo anunciou sua aposentadoria em 2019.

mandiocaa

Da lista de streamers banidos da Twitch, este é o caso mais delicado. O ex-jogador profissional de League of Legends Adrian Augusto “mandiocaa” Dei Rometo foi banido da Twitch em outubro de 2019 após um grupo anônimo denominado “Sheol66” vazar prints de suas conversas do Discord. Nas imagens denunciativas, mandiocaa e outros jogadores fizeram vários comentários e compartilharam conteúdos racistas, misóginos e pedófilos.

Após as acusações, mandiocca se pronunciou nas redes sociais. Sobre a prática de injúria racial, o streamer declarou que enviou mensagens como “tenho um negro à venda” para um colega com quem tinha bastante intimidade e que supostamente aceitaria o tom. No caso de pedofilia, o paulista disse que as imagens eram “memes”. Sobre misoginia, Adrian pediu desculpas à streamer Luiza Carvalho, que foi ofendida, e relatou que as mensagens foram enviadas em 2018 e que ele teria mudado o seu comportamento.

No cenário competitivo, Mandiocaa defendeu as camisas das equipes Lemon Gaming, RMA e-Sports, AceZone e-Sports e PeesPlay Gaming. O jogador anunciou aposentadoria em 2013 logo após o término da Season 3 do CBLoL. Depois do ban, o streamer passou a realizar suas transmissões na Nimo TV, uma das principais concorrentes da Twitch.

Gabepeixe

O streamer Gabriel “Gabepeixe” foi suspenso da Twitch por três dias após exibir o pôster Back Catalogue, da banda britânica Pink Floyd, durante uma live. A suspensão aconteceu em setembro de 2019 e causou controvérsia. O pôster é uma fotografia datada de 1977 e exibe seis mulheres nuas de costas em uma piscina. De acordo com a Diretrizes de Comunidade da Twitch, atividades e conteúdos explícitos de nudez e sexo são totalmente proibidas.

No entanto, o que mais chamou atenção é que o pôster não é de propriedade de Gabepeixe. Enquanto realizava sua transmissão, o streamer assistia à uma live de outro produtor de conteúdo da Twitch que mostrava o pôster estampado na parede próximo do PC. Atualmente, Gabepeixe realiza lives de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) e Playerunknown’s Battlegrounds (PUBG) no Facebook Gaming.

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