A Intel se pronunciou, na última quarta-feira (03), sobre a grave falha de segurança envolvendo seus processadores. No comunicado, a empresa nega que o problema seja causado por defeitos e bugs na fabricação de seus produtos e afirma que "diversos tipos de dispositivos de informática ─ como processadores e sistemas operacionais de diferentes fornecedores ─ estão suscetíveis a essas falhas".
Ainda segundo o texto, a companhia estaria trabalhando para corrigir o incidente com a colaboração de outras fabricantes de processadores, como AMD e ARM, além de "vários fornecedores de sistemas operacionais". Vale lembrar que Microsoft lançou uma atualização que protege os computadores com Windows 10 contra a brecha nesta quarta-feira (3).
Além disso, a empresa afirma que, caso a correção do problema impacte a performance de computadores, essa diminuição dependeria da carga de trabalho. Portanto, de acordo com a fabricante, usuários comuns não veriam diferenças significantes e os danos seriam diminuídos ao longo do tempo.
O que é a falha?
Um estudo relatado pelo portal The Register revela um problema que atingiria todos os processadores Intel fabricados nos últimos dez anos, independentemente da geração. Com a falha, as CPUs da fabricante dariam a softwares maliciosos acesso a dados protegidos pelo kernel, o núcleo do sistema operacional.
Esse componente, comum a todos os computadores, é tido como o "elo" entre hardware e software, guardando informações i
O que pode ser feito para corrigir por enquanto?
Ainda de acordo com o The Register, para corrigir de vez a falha, seria preciso redefinir a maneira como o kernel se relaciona com o sistema operacional. Na ocasião, foi relatado que empresas como Microsoft e Apple já estariam trabalhando em atualizações para corrigir o problema, mas que esses updates poderiam trazer redução de até 30% no desempenho dos processadores.
Na noite de ontem, a Microsoft começou a liberar uma atualização de emergência para usuários do Windows 10, que já podem realizar o update em seus computadores, independentemente da marca do processador que utilizam. Enquanto não existe correção definitiva, o ideal é que o usuário redobre os cuidados nas redes, já que o problema pode ser explorado por hackers mal-intencionados e criminosos digitais.
Via Intel, Mashable e The Register
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