2. Queda no preço

Um outro motivo plausível para não aguardar o iPhone 8 é o preço. Recentemente, os valores de compra do iPhone 7 sofreram uma queda de R$ 300, após o anúncio da chegada dos irmãos mais novos. Os modelos, lançados em 2016 por a partir R$ 3.499 e R$ 4.099 (versão Plus), podem ser encontrados na loja oficial da Apple por R$ 3.199 e R$ 3.799.

Os recém-lançados, entretanto, ainda não têm previsão de chegada no Brasil, embora a Apple confirme que os produtos estarão no mercado "até o fim do ano". Nos Estados Unidos, o iPhone 8 pode ser encontrado por valores a partir de US$ 699 e, na versão Plus, US$ 799. Os números correspondem a cerca de R$ 2,2 mil e R$ 2,5 mil, respectivamente, considerando o câmbio do dia e sem incluir os impostos. Os modelos vieram com preços mais altos do que de costume, então é provável que eles também cheguem bem mais caros do que o iPhone 7.

3. Mais leve

Os iPhones de 2016 são ligeiramente mais leves e menores do que os modelos mais recentes, de acordo com as especificações técnicas. O 7 tem as seguintes dimensões: 138,3 mm x 67,1 mm x 7,1 mm e 138 g, enquanto o 7 Plus conta com 158,2 mm x 77,9 mm x 7,3 mm e 188 g. Em comparação com o iPhone 6S, o 7 chegou a perder 5 gramas, mas, em nossos testes, não percebemos grandes diferenças no manuseio.

Já o iPhone 8 tem diferentes altura, largura e profundidade (138,4 mm x 67,3 mm x 7,3 mm) e pesa 148 g. As medidas na versão Plus correspondem a 158,4 mm x 78,1 mm x 7,5 mm e peso de 202 g. Vale citar que, nas primeiras impressões, o TechTudo notou que o iPhone 8 Plus parece ter ficado mais "rechonchudo" na parte de trás. De acordo com a ficha técnica, o modelo deste ano está 0,2 milímetro mais espesso, o que não simboliza grandes alterações.

Com relação ao peso, o iPhone 7 é 10 gramas mais leve e o 7 Plus, 14 g quando comparados aos iPhones mais recentes. A diferença pode ser significante, mas não é possível cravar que as mudanças vão afetar o manuseio e usabilidade do aparelho. São necessários testes futuros para confirmar as informações.

1. True Tone e recarga sem fio

Uma das poucas diferenças entre o design dos smartphones é o acabamento completamente de vidro do iPhone 8, como já foi citado. A mudança é justamente para permitir o uso da tecnologia de carregamento sem fio. No entanto, o carregador é vendido separadamente. É interessante lembrar que no mesmo dia do lançamento do iPhone 8, 8 Plus e X, a Apple lançou seu novo carregador sem fio, o AirPower.

Falando ainda da tela, todos os modelos vêm com a tecnologia de Retina HD, mas só os mais novos contam com o True Tone. O recurso permite que a tela do aparelho se ajuste ao ambiente, controlando a luz e facilitando a leitura no dispositivo. Além disso, a tecnologia promete clareza na visualização, independente do ângulo que o usuário estiver vendo, assim como imagens mais vívidas e brilhantes. De acordo com a fabricante, o efeito é tão natural quanto uma página impressa e reduz o cansaço da vista.

2. Câmera melhor

Falando em megapixels, a situação das câmeras continua a mesma. A câmera principal tem 12 MP e a frontal possui 7 MP em todos os modelos. A versão Plus também manteve a câmera dupla inaugurada pelo 7 Plus. Em relação aos iPhones Plus, um diferencial do 8 é o modo retrato com iluminação que promete efeitos de estúdio. Na prática, a tecnologia pode permitir mais nitidez nos detalhes e desfoque no plano de fundo, além de melhores fotos em ambientes com pouca luz.

A Apple também apresentou o novo processador inteligente. O recurso deve reconhecer elementos presentes no cenário e aperfeiçoar as fotos antes mesmo de fotografar. Além disso, a fabricante promete um foco automático mais rápido e HDR melhor. A expectativa é de que as imagens do 8 Plus tenham mais qualidade e aspecto mais profissional. No mais, é importante dizer que, em demonstração do modelo, o novo recurso causou uma ótima impressão. Vale ressaltar que os iPhones 7 e 8 não vêm com câmera dupla.

Ainda sobre câmera, pode-se acrescentar que os iPhones 8 e 8 Plus fazem gravações em 4K em até 60 frames por segundo ou em câmera lenta de 1080p em até 240 fps. Em outras palavras, os aparelhos capturam mais quadros por segundo do que os irmãos mais velhos, que gravam vídeo de 4K a 30 fps, ou de 1080p - em câmera lenta - a até 120 fps. Desta forma, é provável que as gravações realizadas pelos gadgets recém-lançados tenham mais qualidade.

3. Processador A11 Bionic

A empresa norte-americana garante que o novo chip, o A11 Bionic, é o "mais poderoso e inteligente" em um smartphone. O processador dos aparelhos de 2017 é mais avançado e possui uma vantagem: espera-se que o novo chip saiba a hora de acelerar e a de poupar bateria, aliando, assim, rapidez e economia da carga.

De acordo com a fabricante, ele tem seis núcleos: quatro com ganho de até 70% na eficiência e dois de desempenho até 25% mais rápidos em comparação com o chip A10 Fusion, presente no iPhone 7. O chip ainda pode permitir o uso da tecnologia de realidade aumentada nos novos aparelhos, prometendo imagens mais reais. Isso sem contar com o processador neural, que acompanha o chip, que promete uma melhora de desempenho do dispositivo por meio da observação.

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